... bem, agora acho que será possível, é só esperar um pouco mais, já faltou tanto que cheguei até a duvidar, semana que vem as missas, uma apenas, e nesse meio tempo as visitas, torcer pra que deixem de aparecer, que sumam logo, que me deixem em paz, os cunhados principalmente, a vizinhança, mas acima de todos o Luizinho, dos filhos é o que eu preciso cortar logo, sempre ele, o mais chorão, o mais agarrado, aliás desde que Augusto começou com os problemas da diabetes, aquele dedão do pé, a ferida na perna, por fim aquele antraz nas costas, que não sei onde ele arrumou, que coisa feia, meu Deus!, nunca tinha ouvido falar nisso, e depois quando tudo foi piorando, foi ele, o Luizinho, o que mais sentiu, sempre rodeando, em volta da gente, rodeando, sempre, o mais chorão, já que quanto aos outros acho que não terei problemas, pelo menos me parece, a não ser que algum deles ao ver o pai sendo enterrado tenha alguma coisa, um troço qualquer, o pai metido naquele terno usado tão pouco, o terno do enterro, que boca!, disse ele brincando, quando o compramos lá no seu Jaime, puxa!, não é que ele acertou mesmo, e agora essas quatro velas grandes aí, os castiçais enormes, que não consigo tirar os olhos deles, um exagero, parecem mais postes, e depois as duas coroas que a funerária entregou, funerária “Boa Viagem”, até que o nome é bom se não fosse uma ponta de desrespeito que eu sinto, uma certa gozação, pelo menos pra mim é falta de respeito no fundo, hoje ninguém respeita mais nada, nem a morte, rápidos eles são, isso sim, uns urubus, o Augusto fechando os olhos e eles já me cercando, deve ser gente do próprio hospital, já vieram com a coroa do pessoal das lojas do bairro, imagine!, mas com que eu não me conformo é com a coroa do Clube de Malha, que pobreza, meu Deus!, nem se compara com a do pessoal das lojas, afinal foram anos e anos o Augusto presidente do clube, tomando conta de tudo naquele clube, mandando refazer, pintar, consertar, uns mal-agradecidos, uns encostados isso sim que são, eram, mas o fato nisso tudo é que eu preciso abrir os olhos é com os filhos, a gente nunca pode ter certeza, certeza mesmo, por mais que pense conhecer os filhos, uma reação qualquer, e eles viram uns estranhos, parecendo alguém que a gente nunca viu, como que aparecendo pela primeira vez, uns estranhos, pode ser, mas acho que sei quem são, pois, como dizia meu pai, quem sai aos seus não degenera, engraçado essa maneira de falar, coisa dos portugueses de antigamente, pareciam uns broncos, mas sabiam das coisas, isso sabiam, por isso acredito mais no meu coração, coração de mãe nunca se engana, como os antigos também diziam, tenho certeza, embora eles até agora não tenham dito uma palavra, o pai ainda quente, percebo que todos eles estão é loucos para que tudo acabe o mais depressa, se contendo, e aí, então, certeza certíssima, vai começar a inana, a história da herança, qual é a minha parte, que foram três meses desde a fase pior até ontem que essa coisa da herança começou a esquentar, mas com eles me preocupo mais tarde, só não quero vexame aqui, já basta a minha irritação com esse negócio de velório, enterro, cemitério, melhor seria a cremação, sem dúvida, mas se eu dissesse isso seria um Deus nos acuda, me cairiam em cima, onde já se viu isso, não enterrar o Augusto no cemitério, ele não é nenhum renegado pra não ser enterrado junto com os pais e os tios, num lugar santo pra onde todo bom cristão devia ir, lugar santo coisa nenhuma, eles nunca vão lá, por eles tudo ali poderia ir pro beleléu, que o jazigo está precisando de uma reforma daquelas está, quero ver agora se alguém colabora, vão tirar o corpo fora, ora se vão, isso não há dúvida, vão desconversar, fazer de conta que não é com eles, sempre foi assim, aliás, não só com essa questão do cemitério mas com as outras quando foi preciso rachar despesas, que família mais desunida!, valha-me Deus!, por exemplo quando foi preciso pingar algum dinheiro, como naquele caso da reforma da casa da Benedito Pinheiro depois que a Prefeitura intimou a gente a consertar o muro, que estava cai não cai, mas, não faz mal, mesmo que estranhem, que fiquem pensando lá de onde fui tirar o dinheiro, pago tudo para que a coisa acabe logo, e depois fim pra eles, tchauzinho pra vocês, passem bem!, aliás esse vai ser o melhor modo de calar a boca de todos, todos, sim, que ficavam falando por aí que a mão- de-vaca era eu e que ele, ao contrário, era gente boa, mão aberta, e isso provava que o que eles nunca tinham conseguido do Augusto era por minha causa, mas quero ver a cara deles todos quando eu disser que pago tudo, o enterro, as missas, o conserto da campa, tudo, ainda que com uma bruta dor no coração pois no fundo eu preferia mais a cremação, mil vezes mais rápido, mais limpo, imagine só quanta sujeira nesses cemitérios, os corpos apodrecendo, uma aguinha até escorrendo de alguns carneiros, como vi no mês passado, e depois há a questão do roubo das placas de bronze, isso nunca, nunca pagarei mais uma, o pessoal rouba mesmo, aliás desde que eu lembre já foram três, foi só por o nome do tio Rodrigão e ela se foi, mas o que dói mesmo no coração é esse espaço, quanto espaço perdido, meu Deus!, espaço que podia ser aproveitado prum parque, praças, jardins, onde as crianças brincassem, pois não é nisso que vivem falando os jornais, esse negócio de melhorar o ambiente, ecologia, sei lá, e depois sempre impliquei com cemitério, mais depois que o padre Júlio disse naquela missa de domingo que a palavra cemitério quer dizer lugar onde se dorme, uma rematada besteira, pensei, mas acho que besteira é eu ficar me preocupando com isso, porque o mais importante é ele, ele que não chega, ele que não me sai da cabeça um minuto sequer, um aperto, tudo latejando, pior do que aquelas dores de cabeça das piores, quando das minhas regras, quando a coisa estava para descer, dias e dias aquela pressão, aquela dor pelo corpo todo, que só melhorou felizmente quando descobri a homeopatia, santo remédio, qualquer um dos dois que me indicaram, Senhorina e Menstrualina, o primeiro um pouco melhor, sem dúvida, ainda que eu tenha ficado um pouco invocada com o nome, mas foi ele que me serviu também prum corrimento transparente sem sangue que tive, as tais de flores brancas, por isso indico sempre a homeopatia, mas eu aqui a pensar em homeopatia quando o meu problema é outro, é essa pressão agora na cabeça, pior, muito pior que aquela que me punha o rosto em fogo, fazendo meu coração disparar quando a gente ficava depois do jantar arrumando a cozinha, uma pressão que piora a cada minuto porque ele não chega, essa pressão que quase me tira a respiração, esse suor frio na testa, que já nem consigo disfarçar mais, esse alvoroço todo por dentro que fica por conta do sofrimento que devo mostrar, os olhos vermelhos, nariz fungando, enfim ser como todos esperam que uma mulher que acaba de perder o marido seja depois de quase vinte e cinco anos de casamento e, por falar nisso, como essa gente gosta de ver alguém sofrendo, esses casos todos que ficam contando, um horror, contando e olhando para ver como a gente ficamos, ficam calcando o dedo na ferida, como dizia minha avó, a cabeça cheia de pontos doloridos, todos me lembrando ele, ele que não me sai da cabeça, sempre ele, há quanto tempo ele, treze anos, sim, treze anos, desde que um dia depois do aniversário do Arturzinho, treze anos e sete meses no próximo dia 25, tanto tempo desde que ele entrou na loja, muito jovem, trazido pelo tio, o seu Bechara, gente antiga do bairro, gente séria, turcos acho, mas gente séria, como dizia sempre meu sogro, nesses dá pra confiar, conhecidos há quase cinquenta anos, ele dizendo se chamar José, um pouco fechado, moreno claro, bigodes pretos, meu Deus, que panca, e que bigodes!, tão novo e os braços já tão cabeludos, como sonhei com aqueles braços, até que um dia, uma noite, depois do jantar, lá na cozinha, entre meio desejosa e respeitosa pedi licença para passar a mão neles, para sentir como eram fortes, disse, ficando toda arrepiada, acho que não dormindo umas três noites, ele, como um artista de cinema, lindo, lindo, já falando tão bem a nossa língua, quase sem esse jeito meio arrevesado que os turcos têm de falar, tinha chegado aqui pequeno, disse, ele me lembrando muito, desde a primeira vez, aquele artista que vi na Cinelândia,
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TURHAN BEY |
que a Rosinha sempre comprava, árabe, turco sei lá, também, mas sem bigodes, o que não fazia mal nenhum, um tal de Turhan Bey, um topete lindo que nunca desmanchava, olhos meio rasgados, trabalhava em filmes de deserto, de camelos, fontes jorrando, esguichos, mulheres com véu, odaliscas, igual às do carnaval de antigamente, que a gente via muitas, de barriguinha de fora, lá nas matinês do Santos, onde eu ainda ia em solteira, porque depois fui deixando não só essas coisas de carnaval, uma bobagem, no fundo, como o cinema, e se já ia muito pouco em solteira, depois, então, quase nada, umas cinco ou seis vezes nestes anos todos, se tanto, sempre acompanhada pela dona Vivi ou pela dona Tudinha, as únicas com quem Augusto me deixava ir, muito pouco mesmo, eu nunca reclamando, nem me importando, mas de uma fita jamais esqueço, O Manto Sagrado, que beleza!, fui deixando então de ir, cada vez menos, porque o Augusto não era muito de sair, a não ser às quintas-feiras pra jogar a sueca na casa do seu Lopes, e nos fins de semana a malha, santa malha!, umas cervejinhas depois, e o domingo terminava, sempre assim, um dia depois do outro, e foi então que ele chegou, me impressionando tanto que o tio, sem perceber, ou percebendo, me salvou, desviando a conversa, dizendo uma bobagem qualquer, me salvando, ninguém notando como fiquei perturbada, dizendo seu Bechara que todos os homens da família tinham muito cabelo no peito e nos braços como o sobrinho, o José aqui presente, minha senhora, isso é da nossa gente, da Turquia, como a senhora sabe, completou orgulhoso, dizem que é por causa do quibe, ah! quanto quibe, quantas esfihas, quanto tabule, homos, charutos, picadinho de carneiro, quanto comida árabe fui aprendendo a fazer, comidas muito fortes, todos em casa gostando, até o Augusto, ele sempre meio nojento, cheio de implicâncias para comer, quase nunca saindo do arroz com feijão durante a semana, caldo verde à noite e, aos domingos, bacalhau ou costeleta de porco, e depois quanta felicidade quando eu disse ao Augusto, três meses que ele já estava trabalhando na loja, ele bem que podia almoçar e jantar com a gente, Augusto, um rapaz tão distinto, respeitoso como nunca vi, de família conhecida, seria muito bom pra todos, quinze, vinte minutos de almoço, ele voltaria à loja, sobrando inclusive mais tempo para você tirar a sua soneca, tão bem que faz, você vai ficar muito mais descansado, menos tempo de pé, alivia as suas varizes, e depois é sempre alguém de responsabilidade, como se fosse da casa, alguém da família mesmo, e da casa tanto ele foi ficando que eu fui às nuvens quando eu disse que ele bem que podia me ajudar depois do jantar a arrumar a cozinha, afinal eram duas refeições que ele recebia, a gente nunca cobrou nem descontou nada, nem podia né!, não custava ele retribuir um pouco, parece que não ia mesmo a lugar nenhum depois, não tinha namorada, era da loja para casa e da casa para a loja, só ele e a mãe, uma turca que vivia com um pano enrolado na cabeça, enxaquecada, irmã viúva do seu Bechara, e foram então tantos os pratos lavados, as panelas e talheres areados, que perdi a conta, quanto sabão, quanta palhinha, meu Deus!, e como ele areava bem, nunca vi igual, a louça na grande bacia e no fim uma chaleira de água quente, quase fervendo, despejar tudo em cima, que era bom para acabar com alguma gordura que tivesse ficado, ele no princípio meio tímido, um pouco desajeitado, mas, depois, me lembro como se fosse hoje, a primeira vez que a minha mão tocou na dele, quando lhe dei uma esponja nova, tão nervosa que estava, a mão dele molhada, que eu tremia todinha, e por isso, nessa noite, nada de pegar no sono também, você, Augusto, me perguntando o que é que eu tinha, dizendo que não me entendia, eu parecendo até mais cansada depois que ele havia começado a me ajudar na cozinha, mais que cansaço, Augusto, e você ainda piorando a situação, dando pra chegar cada vez mais tarde, inventando desculpas, você que nunca tinha sido de sair assim, ficando certamente por aí, alguma mulher, pensei muito numa daquelas donas que se mudaram lá para perto da pastelaria do chinês, diziam que trabalhavam no Casablanca, lá perto do cais, você me dando uma bruta chance, me dando o Jorge de graça, pois, se você podia, eu também devia poder, nada de mal que eu te desse o troco, como eu pensava nisso, bastava um gesto a mais, um encontrão na cozinha, tão pequena, uma vez até pensei que ele ia me dar uma encoxada e nada, nada, quando tudo, tudo, poderia acontecer, e eu continuando a esperar alguma coisa que nunca chegava, não sei, nem um abraço, ele tão respeitoso sempre, não me soltava, eu ficando ali presa, exausta, a cozinha terminando e nada, eu com uma tremenda raiva de mim, dias e dias eu procurando os olhos dele, cheguei até a pensar que ele não gostava de mulher, imagine, eu muitas e muitas noites na cama imaginando coisas, sonhei até com ele uma vez pedindo para ver se eu tinha orelha furada, que sonho mais louco, que ele ia me dar uns brincos, e que eu soltava os meus cabelos para que ele visse, ele chegando bem perto pra ver, quase tocando a minha nuca, meus cabelos estavam até perfumados, um xampu novo que eu havia comprado, especial para quando isso acontecesse, afrodisíaco me disse sorrindo a mulher da farmácia, piscando o olho, palavra que eu nunca tinha ouvido, tive até que procurar num dicionário dos meninos, “que excita ou restabelece os desejos sexuais”, fiquei vermelha, um calor me subindo pelas pernas, quando li o que queria dizer, melhor ainda, continuou a mulher, isto só se a senhora quiser, é claro, me permita, e olhe que não é para qualquer freguesa que posso falar o que lhe digo, que nenhum homem escapa, não importa a idade da mulher, se ela fizer um tratamento que uma Revista da Semana muito antiga que eu tenho publicou e que nós indicamos aqui na farmácia no nosso setor de beleza, pois, em matéria de beleza as coisas mais antigas são as melhores, nada dessa enganação moderna, tiro e queda, a senhora vai confirmar, um, dois meses só, ao deitar, todas as noites, banhar os seios em leite quente, uma massagem circular, depois este creme aqui, e terminar esfregando suavemente com Pó de Lyrio, este outro, os seios vão perdendo toda a flacidez, “duros como aspas de toro”, como disse a dona Carmem, a espanhola que mora lá na esquina, depois que usou, e olhe que ela é seguramente mais velha que a senhora, pois é como lhe digo, de mulher para mulher, precisamos ser gente, minha senhora, não importa a idade, nos valorizar, a mulher falando, falando, e acabei nunca fazendo o tal tratamento, e tudo foi ficando para trás, vieram as festas de Natal e de Ano Novo, tantas e tantas que nem sei, um pedaço de bolo, as eternas rabanadas, fatias-de-parida como alguém me disse, guaraná champanhe para as moças e crianças, licor para algumas senhoras, cerveja para os homens, às vezes vinho, no ano em que a gente está mais contente, feliz, mas sempre muita gente em volta, a casa cheia, a vizinhança que nunca deixa de vir, é só ter uma boquinha que eles vêm, nada acontecendo, tudo muito sério até, senhora prá cá, senhor pra lá, abraços, beijinhos, mas com ele, nada, nunca, neres de pitibiriba, nunquinha, o tempo passando, uma espécie de agonia sem fim, como agora, que ele não aparece, o corpo que já vai descer, o pessoal da funerária se agitando, a sala se enchendo, cada vez mais abafada, essa gente na minha frente, agora essas duas que entraram agora, falando, falando, acabo tendo um troço, a tagarelice das duas foi chegando, vou lhe dizer, dona Zilda, é aliás o que a rua toda comenta desde ontem, quando ele passou com aquela motocicleta preta, uma Norton, disse meu filho, que conhece, fazendo um barulhão danado, que falta de respeito, não, dizendo pra todo mundo ouvir, quando parou no bar da esquina, pra todo mundo ouvir, sim, senhora, veja bem, todo mundo, que a moto tinha sido presente do seu Augusto, sempre mais que um pai pra ele, um pai, dá pra acreditar nisso, dona Zilda, a senhora que é mãe, avó, mulher vivida, que já viu muitas coisas na vida, me diga, veja a senhora se dá pra acreditar, um pai, se a rua toda já andava dizendo à boca pequena que o finado ficava lá na loja com o turco até bem tarde por outros motivos, coisas que nem quero imaginar, ele dizendo que com a morte do seu Augusto não tinha mais razão nenhuma pra ficar, que ia embora, se mandava, que ia abrir um negócio com um amigo longe dali, nada de velório, não queria encontrar ninguém da família, gente de quem não gostava muito, aliás não gostava nada mesmo, e como a senhora sabe, dona Zilda, ele... as palavras que ouvia iam lhe rasgando a carne, uma zoeira nos ouvidos, a cabeça quase explodindo, e foi então que um grito vindo lá do fundo lhe escapou pela boca, o caixão, as coroas, as velas, tudo rodopiando, sentiu que ia desmaiar, quando sentiu uns braços a envolvendo e se viu numa sala ao lado do velório, a de número três, que estava vazia, o pessoal pedindo espaço, abre, abre, diziam, deixa ela passar, dá licença, é a viúva, dá licença, gente, ela esta sem ar, diziam, e foi então que as lágrimas começaram escorrer abundantes pelo rosto, parecendo uma sonâmbula perdida, alguém comentou, coitada, como sofre pelo marido, que falta não fará esse homem pra ela... Mas já não ouvia mais nada quando a deitaram no estrado; já era quase noite quando conseguiu se levantar, amparada pelas vizinhas...que pena!, que pena! é o que se dizia, não ter dado pra ela acompanhar o corpo do marido ao cemitério...
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MERCADO MUNICIPAL DE SANTOS, QUE OCUPOU A PRAÇA IGUATEMY MARTINS |
*Este conto é dedicado ao pessoal que morava há muito, muito tempo, em Santos, entre a Iguatemy Martins, Bittencourt, Benedito Pinheiro e Sete de Setembro (Vila Nova).